Cavalo

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Basta observarmos um cavalo galopando livre no campo, para descobrirmos um de seus maiores atributos: O Poder.
Nada parece capaz de detê-lo!
Ele é um animal imponente, forte, incrivelmente bonito e elegante.
Para os nativos o cavalo representa exatamente isso: Poder. Poder no mundo físico e no mundo espiritual.
Vamos parar um minuto e pensar o quanto nosso mundo mudou desde que o homem resolveu montar no dorso de um cavalo para encurtar o tempo de suas viagens de uma localidade à outra, para ajuda-lo a carregar suprimentos, pertences e até a família.
Devemos muito de nosso progresso à esse maravilhoso animal.  Até hoje, quando falamos em poder, potência de um motor por exemplo, usamos a expressão “cavalos de força”.

Um cavalo selvagem é um espírito livre – um misto de força e sabedoria.
Sim, o poder  só será poder realmente, se ele estiver embasado na sabedoria. Qualquer outra manifestação de poder sem essa sabedoria, será apenas força, tirania e não ‘poder’.
Para os nativos, a sabedoria é algo a ser compartilhada o que confere ainda mais poder a quem assim o faz.
O espírito livre do cavalo nos transmite diversas lições. Nos orienta a nos livrar das amarras que muitas vezes nós mesmos criamos e a ‘montar num cavalo’ para galgar novos caminhos.
Velocidade, força, graça, gentileza e tolerância são características desse animal que nos ensina a, igualmente, corrermos com nosso espírito livre, sermos fortes para defendermos nossos ideais, graciosos e pacientes para com aqueles que nos cercam.
O cavalo nos lembra de nosso poder interior e nos dá coragem para seguir adiante, para fortalecermos nossa ligação com o Grande Espírito, o Criador.
Suas costas e pernas fortes nos orientam a permanecermos sólidos em nosso caminho espiritual e a carregarmos nossos fardos coim dignidade, lembrando sempre que o verdadeiro poder é a sabedoria, o equilíbrio e que para alcança-la precisamos manter viva em nossa mente, cada uma das lições que aprendemos durante nossa jornada aqui na Terra.
Se você está se sentindo subjugado por alguém ou percebeu que está oprimindo outra pessoa, busque a energia do cavalo para reequilibrar suas forças e construa seu Escudo de Poder.
O importante é manter a unidade, o sentimento de família, entender que para que haja um mundo melhor, precisamos ser pessoas melhores.

Tartaruga

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O que nos vem à mente quando pensamos na tartaruga?
É  um animal interessante que carrega a própria casa nas costas, se move lentamente em terra, rapidamente no mar, que vive muito, que é resistente, entre outras coisas, certo?
A tartaruga está associada à paciência, à perseverança, à tenacidade, à resistência.

Na visão dos povos nativos ela é a personificação da Mãe Terra, da energia feminina.
Assim como a tartaruga se protege de agressões externas com sua dura couraça, a Mãe Terra se protege das agressões que lhe causamos, através de severas mudanças climáticas, de abalos sísmicos, de atividades vulcânicas, de tantas outras formas de desastres naturais que conhecemos. Assim a Terra se renova, se purifica e sobrevive, como a tartaruga.

Um grande ensinamento que a tartaruga também nos apresenta, é a importância de termos foco, de termos paciência para conseguirmos chegar onde desejamos.
Ela nos ensina a mantermos a calma em todas as situações da vida, prestando atenção aos detalhes do nosso caminho para aprendermos mais, sempre.
Observando a tartaruga aprendemos também a respeitar nossos limites e os limites dos outros, a entender  que cada um tem seu tempo, que cada um tem suas habilidades e que não devemos esperar que todos reajam da mesma forma, que todos tenham as mesmas opiniões, que todos façam as mesmas coisas.
Auto-estima, confiança em si mesmo, também são qualidades que ela nos mostra com sua maneira simples de ser.

A energia feminina da tartaruga está presente na ‘Lenda das 13 Matriarcas’, um conselho de mulheres nativas chamado de “A casa da tartaruga” que associava o calendário lunar
de 13 ciclos, aos 13 segmentos que formam o casco da tartaruga.
Essa irmandade de mulheres visava a cura da Terra à partir da cura pessoal.
E mais uma vez através da tartaruga somos advertidos a buscar a conexão com nosso ‘eu’ interior, a desenvolver nossa espiritualidade, a buscarmos novas idéias e novos caminhos, a fluir com naturalidade de uma situação à outra, assim como ela flui entre a terra e o mar.